Maurício de Sousa incentiva a inclusão social, e a diversidade... A Turma já tinha o coleguinha Humberto, que é surdo... Ele se comunica com a linguagem de sinais.
Em 2004, a Turma ganhou mais dois amiguinhos: Dorinha e Luca.
Dorinha é uma homenagem à Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando criança, mas que não se abateu e lutou na vida e hoje é um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowil, uma referência como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.
Luca, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso. Ele é um "gato", então sempre está sendo paquerado pelas meninas.
Tati foi inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é de Campinas e foi homenageada por Maurício de Sousa porque Tati (a verdadeira e a dos quadrinhos) tem Síndrome de Down, uma alteração que ocorre nas células de uma pessoa quando ela ainda está se formando na barriga da mãe (no Brasil, isso ocorre uma vez a cada 600 nascimentos). As pessoas que têm Down têm algumas características em comum — como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças.
André é mais um personagem com deficiência da Turma da Mônica. É autista.
Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social.
Nesse ano, há poucos meses, o Maurício aumentou essa inclusão, trazendo para suas histórias Igor e Vitória. Eles são duas crianças que vivem com o vírus HIV e vão mostrar que é possível conviver com outras crianças de forma saudável.
De acordo com o cartunista Maurício de Sousa, a maneira lúdica que os personagens da Turma da Mônica se comunicam com as crianças é muito eficiente e as histórias em quadrinhos vão esclarecer dúvidas sobre a doença. “A criançada atualmente é muito esperta e influente no ambiente familiar. Elas vão levar a mensagem não só para as famílias, não só agora, mas para o futuro. Então, é muito importante que nós educadores, pais e mães saibamos que nas crianças está o futuro, a verdade, a esperança. Vamos chegar aos lares com essa revista porque estaremos contribuindo para a inclusão”, explica Maurício de Sousa.
fontes: http://cantinhodoeducar.blogspot.com.br
http://agenciabrasil.ebc.com.br